Como nos é imposto nestas paragens, iniciamos o nosso dia de ontem (sábado) bem cedo por volta das 06:00 horas, após um banho no Rio Cunene, (com sabão azul e branco) partimos á descoberta da Foz do Cunene e das muitas centenas de kilometros de praia deserta e de dunas deslumbrantes que aí iniciam ou terminam a longa costa Angolana. Os nossos guias no desvendar dos mistérios que reservam estas gingantescas dunas deslizando suavemente até à rebentação, que hoje estava particularmenete activa, foram o Rogério Cunha e o Nuno Murias que se revelaram nestes três dias fantásticos que aqui vivemos, verdadeiramente amigos e companheiros de expedição. O dia correu celere, como sempre acontece quando estamos a viver boas sensações, desde os atascanços sucessivos nas dunas e na praia, até às pescarias que fizemos onde em poucos minutos se conseguim capturar uns quilos de significativos e bom e gordo mexilhão, mas também búzios e até sargos.
No final da manhã e com o vento a intensificar-se tornava-se díficil perveber os trilhos que nos levavam ao acampamento, o que só foi possível graças à experiência do Rogério que não só nos levou de volta, como nos proporcionou uma mudança estratégica do local do acampamento para uns kilometros acima da Foz do Rio Cunene, em local que se pode considerar um dos pedaços de paraíso na Terra (e eles existem!) terminámos o dia com banho no Rio e um jantar do marisco que apanhámos, fazendo jus ao título da nossa crónica de hoje.
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