O grupo duplicou, somos 6, todos com o objetivo de respirar um pouco do ar que sempre rodeia o Grande Prémio de MotoGP de Jerez de la Frontera. Como não podia deixar de ser, saímos de Tarifa em direção do “mítico” Romerijo em El Puerto de Santa Maria. Não podíamos faltar a esta tradição, comer uns mariscos e refrescar a garganta, ao mesmo tempo que na estrada junto a esta esplanada, desfilam o mais variado tipo de motas que tudo fazem para não passarem discretas.
Temos planeado ficar em Chipiona, por isso é para lá que seguimos. Esta é uma das muitas localidades nos arredores de Jerez de La Frontera que acolhe grupos de motociclistas que acompanham este Grande Prémio. Atrevemo-nos a dizer que a grande maioria não se irá deslocar à pista a fim de ver a prova, e nós seremos uns deles. Vive-se o ambiente que rodeia esta prova e presenciam-se algumas das habilidades e das “loucuras” de alguns motociclistas. Certamente que a permissão para tudo isto só é possível dado o peso que este evento tem para a economia local.
O “espetáculo” não tem hora limite, e é difícil saber qual é o seu limite. Esta muita das vezes só termina com a exaustão dos motores, rateres e burnouts. Muitos são os que se dão ao trabalho de retirar as ponteiras de escape das motas para melhor se fazerem ouvir, enquanto outros “artistas” mostram as suas habilidades. Nada faz parar este frenesim, nem mesmo o arder de uma moto no início da noite que não resistiu a tão maus tratos, enquanto esta ainda arde o “espetáculo” continua como se nada se passasse. Estamos alojados junto ao local onde “tudo” acontece. Será que vamos conseguir dormir algumas horas? Amanhã é o regresso a casa.